Passado o primeiro baque (depois de chorarmos muito e tentarmos entender tudo o que estava acontecendo) em relação ao probleminha da Lorena, começamos a buscar informações e respostas sobre o caso dela. Pra nossa sorte, acredito que a Lorena tenha nascido em um dos melhores hospitais do Estado. Eles sabiam praticamente tudo o que estava acontecendo e principalmente o que ela tinha...digo isso, pois conversando posteriormete com outros pais de filhos com SPR, descobrimos que em diversos casos os hospitais não sabiam quase nada e mandavam a criança pra casa, um absurdo...e não pensem que isso aconteceu em cidadezinhas não, foi em municípios com mais de meio milhão de habitantes...enfim, toda essa experiência e profissionalismo dos médicos e enfermeiros do Hospital Vera Cruz fizeram com que a Lorena tivesse um atendimento adequado ao seu quadro clínico.
Ficamos internados com ela durante seus 15 primeiros dias de vida no Vera Cruz, nesse meio tempo começamos a ouvir falar do famoso Centrinho...todos (médicos, amigos, pessoas que de alguma maneira já haviam tido algum contato com esse hospital), quando falávamos do caso dela, diziam: vocês tem que ir pro Centrinho, lá é o lugar, lá estão os melhores, lá é referência e realiza um trabalho de excelência.
Até aqui não tínhamos a certeza absoluta de que Lorena era portadora da SPR...sabíamos da fenda e da micrognatia...e só fomos ouvir falar da SPR quando, poucos dias antes da transferência para Bauru, os médicos do Vera Cruz fizeram um relatório no qual apontavam a probabilidade de ela ser portadora da SPR. Na verdade eles já sabiam, mas não tinham como afirmar com 100% de certeza. Deixaram essa tarefa para o Centrinho.
Assim, começamos a fazer os primeiros contatos com o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-HRAC da Universidade de São Paulo, o "Centrinho". E pra nossa surpresa o retorno foi muito rápido e no dia 09/11/2009 chegávamos à Bauru. Naquele momento, com certeza, um dos piores dias da minha vida. Transferir a sua filha, com 16 dias de vida, dentro de uma ambulância, por 300km, para um hospital que até então você não sabe quase nada, e quando chega ao local depara com aquele digamos "mundo à parte", foi muito difícil. Fomos muito bem recebidos pela enfermeira Dorothéa e pela Drª. Rita, nada de paparicos, elas são práticas e obviamente não podem se envolver com a emoção dos pais. Mas nós, naquele momento, só chorávamos, não conseguiamos conter a emoção, o desespero, o medo, a dúvida, a angústia em deixar nosso bebê num local ainda desconhecido pra nós. Que dia!!!
Ficamos internados com ela durante seus 15 primeiros dias de vida no Vera Cruz, nesse meio tempo começamos a ouvir falar do famoso Centrinho...todos (médicos, amigos, pessoas que de alguma maneira já haviam tido algum contato com esse hospital), quando falávamos do caso dela, diziam: vocês tem que ir pro Centrinho, lá é o lugar, lá estão os melhores, lá é referência e realiza um trabalho de excelência.
No Hospital Vera Cruz - Campinas-SP |
Até aqui não tínhamos a certeza absoluta de que Lorena era portadora da SPR...sabíamos da fenda e da micrognatia...e só fomos ouvir falar da SPR quando, poucos dias antes da transferência para Bauru, os médicos do Vera Cruz fizeram um relatório no qual apontavam a probabilidade de ela ser portadora da SPR. Na verdade eles já sabiam, mas não tinham como afirmar com 100% de certeza. Deixaram essa tarefa para o Centrinho.
Assim, começamos a fazer os primeiros contatos com o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais-HRAC da Universidade de São Paulo, o "Centrinho". E pra nossa surpresa o retorno foi muito rápido e no dia 09/11/2009 chegávamos à Bauru. Naquele momento, com certeza, um dos piores dias da minha vida. Transferir a sua filha, com 16 dias de vida, dentro de uma ambulância, por 300km, para um hospital que até então você não sabe quase nada, e quando chega ao local depara com aquele digamos "mundo à parte", foi muito difícil. Fomos muito bem recebidos pela enfermeira Dorothéa e pela Drª. Rita, nada de paparicos, elas são práticas e obviamente não podem se envolver com a emoção dos pais. Mas nós, naquele momento, só chorávamos, não conseguiamos conter a emoção, o desespero, o medo, a dúvida, a angústia em deixar nosso bebê num local ainda desconhecido pra nós. Que dia!!!
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